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sábado, 12 de março de 2011

Sobre o Engenheiro Químico


Da matéria-prima ao produto final

Construir equipamentos e operar processos de preparação de fórmulas que ajudem a solucionar os grandes problemas do meio ambiente – o tratamento dos esgotos, o controle da poluição – ou que contribuam para melhorar a qualidade de vida das pessoas – um bloqueador solar, um produto de limpeza atóxico. Essas são atribuições da Engenharia Química, ciência responsável pelos processos de transformação da matéria-prima em produtos finais.
O trabalho do engenheiro químico é absorvido por vários segmentos, seja nas indústrias química, petroquímica e alcooquímica, seja na área de química fina para farmacêutica, na biotecnologia, na engenharia genética e na tecnologia de polímeros e outros materiais. A indústria automobilística é outra opção para quem pretende trabalhar com combustíveis. Entre as maiores empresas empregadoras estão Petrobras, Sabesp, Comgás, Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e até o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, no qual há uma divisão de Engenharia Química.
Do laboratório ao chão da fábrica, as possibilidades de trabalho para o engenheiro químico são múltiplas. Hoje, ele assume também outras funções, como planejamento, compras, vendas e organização do trabalho dentro da empresa. Nas indústrias, nos setores de petróleo e derivados, na produção de tintas, borracha, papel e celulose, cerâmica, plásticos, perfumaria, cosméticos, medicamentos e fertilizantes sua atuação vai do planejamento à supervisão, nos projetos de melhoria da produtividade, manutenção de equipamentos e gerenciamento de pessoal. O setor de controle de qualidade, fundamental para proteger tanto a saúde da população quanto a imagem da empresa diante da opinião pública, requer sua presença constante.
Na produção, seu desempenho é importante, pois vai otimizar o ritmo da fábrica, com o objetivo de diminuir custos, tornando-a mais competitiva. Pode atuar, também, em pesquisa e desenvolvimento de outros produtos ou de novas tecnologias, além da parte administrativa da empresa. A área comercial favorece a quem não quer se restringir aos laboratórios e tem ampla experiência – como vendedor de equipamentos da indústria química e de produtos mais elaborados.
O engenheiro químico poderá fazer projetos e acompanhar a implantação de novas indústrias, definindo seu porte e os equipamentos necessários, como também contribuir para o aperfeiçoamento de alimentos. Essa, aliás, é uma das áreas mais promissoras porque cresce, nas grandes cidades, a necessidade de alimentos de fácil preparo e alto valor nutritivo. Embora as perspectivas de mercado sejam boas, os postos de trabalho no setor químico diminuíram 18% nos últimos vinte anos, segundo estimativas do Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos do Estado de São Paulo. Esse quadro se deve à automatização dos processos e à terceirização de algumas atividades.
No entanto, a bolsa de empregos da Associação Brasileira de Engenharia Química (Abeq) registrou crescimento de 20% na demanda de profissionais nos dois últimos semestres, justificada pelo aparecimento de empresas internacionais no mercado e pela retomada de investimentos no setor de fertilizantes e medicamentos. “A profissão está prestes a dar um salto qualitativo, em nível nacional e internacional, por causa dos novos desafios e das oportunidades nos campos de informática, ciências dos materiais, biotecnologia, química fina e controle ambiental”, diz Gerson de Mello Almada, presidente da Abeq. O salário inicial na carreira é de R$ 2 mil.
Duração média do curso: cinco anos


Texto extraído de http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_revistas/revista_profissoes/agosto00/engenharias/quimica/index.htm

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