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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Atribuições do Arquiteto e Urbanista (Lei nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010)

A todos os colegas Arquitetos e Urbanista, parabéns!!! O motivo é que as eleições para a constituição do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/BR) e suas regionais (CAU/AP, no meu caso) estão se aproximando. E é com grande orgulho que menciono que estou participando de uma chapa. É sabido que até 31 de dezembro de 2011 ainda estaremos vinculados ao sistema CONFEA/CREA, mas no dia seguinte, 1 de janeiro de 2012, esse será o início de um novo horizonte para nós arquitetos e urbanista. E para contribuir aos meus colegas e, principalmente, a população que ainda desconhece o rol de possibilidades a nós atribuídas, e que os "outros" buscavam ocultar, segue o que consta na Lei nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010, sancionada pelo ex-presidente Lula:

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Âmbito de abrangência

Art. 1o O exercício da profissão de arquiteto e urbanista passa a ser regulado por esta Lei.

Atribuições de Arquitetos e Urbanistas


Art. 2o As atividades e atribuições do arquiteto e urbanista consistem em:


I - supervisão, coordenação, gestão e orientação técnica;


II - coleta de dados, estudo, planejamento, projeto e especificação;


III - estudo de viabilidade técnica e ambiental;


IV - assistência técnica, assessoria e consultoria;


V - direção de obras e de serviço técnico;


VI - vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria e arbitragem;


VII - desempenho de cargo e função técnica;


VIII - treinamento, ensino, pesquisa e extensão universitária;


IX - desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, padronização, mensuração e controle de qualidade;


X - elaboração de orçamento;


XI - produção e divulgação técnica especializada; e


XII - execução, fiscalização e condução de obra, instalação e serviço técnico.


Parágrafo único. As atividades de que trata este artigo aplicam-se aos seguintes campos de atuação no setor:


I - da Arquitetura e Urbanismo, concepção e execução de projetos;


II - da Arquitetura de Interiores, concepção e execução de projetos de ambientes;


III - da Arquitetura Paisagística, concepção e execução de projetos para espaços externos, livres e abertos, privados ou públicos, como parques e praças, considerados isoladamente ou em sistemas, dentro de várias escalas, inclusive a territorial;


IV - do Patrimônio Histórico Cultural e Artístico, arquitetônico, urbanístico, paisagístico, monumentos, restauro, práticas de projeto e soluções tecnológicas para reutilização, reabilitação, reconstrução, preservação, conservação, restauro e valorização de edificações, conjuntos e cidades;


V - do Planejamento Urbano e Regional, planejamento físico-territorial, planos de intervenção no espaço urbano, metropolitano e regional fundamentados nos sistemas de infraestrutura, saneamento básico e ambiental, sistema viário, sinalização, tráfego e trânsito urbano e rural, acessibilidade, gestão territorial e ambiental, parcelamento do solo, loteamento, desmembramento, remembramento, arruamento, planejamento urbano, plano diretor, traçado de cidades, desenho urbano, sistema viário, tráfego e trânsito urbano e rural, inventário urbano e regional, assentamentos humanos e requalificação em áreas urbanas e rurais;


VI - da Topografia, elaboração e interpretação de levantamentos topográficos cadastrais para a realização de projetos de arquitetura, de urbanismo e de paisagismo, foto-interpretação, leitura, interpretação e análise de dados e informações topográficas e sensoriamento remoto;


VII - da Tecnologia e resistência dos materiais, dos elementos e produtos de construção, patologias e recuperações;


VIII - dos sistemas construtivos e estruturais, estruturas, desenvolvimento de estruturas e aplicação tecnológica de estruturas;


IX - de instalações e equipamentos referentes à arquitetura e urbanismo;


X - do Conforto Ambiental, técnicas referentes ao estabelecimento de condições climáticas, acústicas, lumínicas e ergonômicas, para a concepção, organização e construção dos espaços;


XI - do Meio Ambiente, Estudo e Avaliação dos Impactos Ambientais, Licenciamento Ambiental, Utilização Racional dos Recursos Disponíveis e Desenvolvimento Sustentável.


Parabéns a todos nós Arquitetos e Urbanistas por essa grande conquista!!!


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Atividade 9 - Desenho Técnico

Esta atividade consiste em desenvolver TODOS os "sólidos" abaixo em perspectiva isométrica (30°). As dimensões não foram definidas, e portanto, deve-se observar as proporções existentes. Esta atividade deve ser entregue em prancha com margem e selo (acesse a postagem aqui Margens das folhas de projeto pranchas para mais detalhes) na mesma ordem em que aparecem na imagem abaixo, e TODOS os "sólidos" em uma mesma prancha. Boa diversão!

sábado, 28 de maio de 2011

Arquitetura e Engenharia protegidas por lei

Brasília, 21 de janeiro de 2010.
Muitos Arquitetos e Engenheiros podem não saber, mas todos seus trabalhos estão protegidos por leis que envolvem o direito autoral, em especial pela Lei nº 9.610/98, que rege o tema no País. A proteção se estende do simples esboço da proposta até a obra já executada. Mas o tema não é simples, algumas polêmicas envolvem a questão, principalmente no que se refere às alterações em projetos sem o consentimento do autor. Também são problemáticas da área, os casos envolvendo plágio ou reprodução não autorizada de projeto arquitetônico ou de engenharia. A Lei de Direitos Autorais, em seu sétimo artigo, inclui no rol das obras protegidas os “projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência”. A Lei 5.194/66, que regula o exercício das profissões de Arquitetura, Engenharia e Agronomia, também adota a proteção dos direitos autorais, além de vincular a autoria do projeto à responsabilidade técnica do autor.

Principais Normas Técnicas (NBRs) para Arquitetura e Urbanismo

ACESSIBILIDADE
NBR 9050 Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, mobiliário e equipamentos urbanos
ACÚSTICA
NBR 8572 Fixação de valores de redução de nível de ruído para tratamento acústico de edificações expostas ao ruído aeronáutico – procedimento
NBR 10151 Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade – procedimento
NBR 10152 Níveis de ruído para conforto acústico
NBR 10830 (TB 355) Acústica dos edifícios
NBR 12179 Tratamento acústico em recintos fechados - procedimento
ALVENARIA - BLOCOS
NBR 5712 Blocos vazados modular de concreto
NBR 6460 –jun-83 Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Verificação da resistência à compressão
NBR 7170 –jun-83 Tijolo maciço cerâmico para alvenaria 
NBR 7173 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural
NBR 8041 - -jun-83 Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Forma e dimensões
NBR 8545 01-jul-84 Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos
NBR 12117 01-out-91 Blocos vazados de concreto para alvenaria - Retração por secagem.
NBR 12118 01-out-91 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Determinação da absorção de água, do teor de umidade e da área líquida
NBR 14956-1 01-mai-03 Blocos de concreto celular autoclavado - Execução de alvenaria sem função estrutural - Parte 1: Procedimento com argamassa colante industrializada
NBR 14956-2 01-mai-03 Bloco de concreto celular autoclavado - Execução de alvenaria sem função estrutural - Parte 2 : Procedimento com argamassa convencional
NBR 15270-1 31-ago-05 Componentes cerâmicos - Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação - Terminologia e requisitos
NBR 15270-2 31-ago-05 Componentes cerâmicos - Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural - Terminologia e requisitos
NBR 15270-3 31-ago-05 Componentes cerâmicos - Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação - Método de ensaio
ALVENARIA - ESTRUTURAL
NBR 6136 Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural
NBR 8215 01-out-83 Prismas de blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural - Preparo e ensaio à compressão
NBR 8798 01-fev-85 Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto
NBR 8949 01-jul-85 Paredes de alvenaria estrutural - Ensaio à compressão simples
NBR 10837 Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto - procedimento
NBR 14321 01-mai-99 Paredes de alvenaria estrutural - Determinação da resistência ao cisalhamento
NBR 14322 01-mai-99 Paredes de alvenaria estrutural - Verificação da resistência à flexão simples ou à flexo-compressão

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Oxi: Uma realidade destruidora!!!

Esta postagem foge dos caminhos da Arquitetura e Urbanismo.
Entretanto, devido ao crescente número de casos de adolescentes, adultos, e principalmente, crianças, combater essa droga é uma NECESSIDADE. O oxi DESTRÓI o indivíduo!!!
Acompanhe os riscos de ser usuário desse VENENO.
Leia reportagem completa no linque http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,ERT233391-15223-233391-3934,00.html

domingo, 8 de maio de 2011

Tipos de Janela

A importância das janelas vai além das exigências estéticas, de luminosidade e aeração dos espaços. Ela deve aliar tais fatores à garantia da privacidade, segurança e bem estar das pessoas nos ambientes. Para isso, é preciso que o consumidor conheça algumas particularidades desse recurso arquitetônico, como a maneira pela qual as folhas se abrem e se projetam, sua estanqueidade e isolamento acústico, entre outras.

Os principais modelos disponíveis no mercado são:
Bay-window -  típica da arquitetura inglesa, esse modelo de janela, sempre instalada no piso térreo, tem três faces que se projetam para fora do prumo da construção. Possui variações como a oriel-window, instalada no andar superior e ocupando todo o pé-direito do ambiente, e a bow-window, que, em vez de facetada, projeta-se para fora das paredes como um volume semicircular.
Sanfonada -  também conhecida como camarão, move-se no sentido horizontal, flexionando suas folhas com a ajuda de dobradiças. Regula bem a entrada de luz e ar, mas quando fechada não permite boa estanqueidade.
Basculante - projeta-se para dentro ou para fora, num movimento de rotação em torno de um eixo horizontal ou por meio de um braço de articulação. Dependendo do ângulo de abertura de suas folhas, a ventilação é parcial, mas constante.
Máximo-ar - denominação de janelas cuja abertura deixa os vidros numa posição perpendicular em relação à esquadria. Garante boa ventilação e iluminação, mas pouca privacidade.
Veneziana - com palhetas na horizontal, que se apóiam na caixilharia. Além da de palhetas estreitas, existe o tipo portuguesa, cujas palhetas em balanço avançam para fora do caixilho. Proporciona ventilação mesmo fechada.
De correr - bastante utilizada, move-se ao longo de trilhos; é chamada de deslizante quando se abre para as laterais, e de guilhotina quando se abre para cima e para baixo. Em ambos os casos, apresenta manobras simples, que poupam os espaços ao redor, tanto interna como externamente. A ventilação apenas se dá em 50% da abertura.
De abrir - assim são chamadas as janelas tradicionais que liberam 100% do seu vão para entrada de ar, sem nenhuma resistência ao vento. Existem as de folhas duplas (caso se abram para dentro, dificultam a colocação de cortinas; se para fora, o uso de grades de segurança ) e as de folhas simples. Tanto numa quanto noutra, as folhas se fixam apenas quando abertas ou fechadas totalmente.
De tombar - este tipo de janela, como o nome já diz, tomba para dentro, mas apenas na parte superior da esquadria. Apesar de não liberar totalmente o vão, oferece aeração constante e boa vedação contra chuvas e ventos.
Pivotante -  determinada por movimento giratório em torno de um eixo (pivô) vertical instalado no meio da abertura ou mais próximo de uma das bordas. Cria vãos que permitem a circulação do ar em todo o ambiente, mas dificulta a colocação de cortinas e grades.
Vitrôs - uma ou mais folhas de vidro que se movem na vertical ou na horizontal a partir do comando de uma alavanca. Além de não liberarem o vão para passagem total do ar, proporcionam reduzida vedação.
Vidro fixo - este tipo de janela se caracteriza pela imobilidade tanto dos vidros como dos caixilhos, que se mantém fixados à abertura. Com luminosidade, estanqueidade e segurança garantidas, a aeração, por sua vez, é nula.

Quanto ao material, geralmente, as esquadrias são produzidas em quatro materiais básicos: madeira, alumínio, aço (ferro) e PVC.

A madeira, má condutora de calor e som, mas excelente isolante termoacústico, destaca-se pela nobreza que confere aos acabamentos. São as mais recomendadas para casas de praia e campo por oferecer, quando tratadas corretamente, boa resistência à maresia e intempéries. Aliás, o tratamento recebido pela madeira é de fundamental importância para determinar a opção pelo produto. O tipo de madeira também deve ser observado, já que algumas são mais resistentes a microorganismos que outras, não necessitando sequer de tratamento.

As de aço, conhecidas como "de ferro", difundiram-se entre as construções populares; pelo fato do material ser sensível à corrosão, esse problema foi minimizado com adição de cobre ao aço. Assim como as de alumínio, são boas condutoras de calor e som, e, conseqüentemente, péssimos isolantes termoacústicos. A corrosão, que ataca o aço, não tem efeito sobre o alumínio.

O PVC utilizado na produção de caixilhos é o PVC Plus, que recebe aditivos químicos dotando-o de maior tenacidade a impacto e calor, e pigmentos para cor. Além do ótimo isolamento termoacústico, o PVC oferece boa vedação à água e ao ar, e demonstra grande resistência à poluição química.

Os vidros são elementos de destaque nas janelas, proporcionando segurança, luz e visibilidade às construções. O mais comum é o cristal liso, encontrado nas cores fumê, verde e bronze e com espessuras de 3 a 6mm. Porém, existem tipos tecnicamente mais sofisticados. É o caso do laminado, ideal para segurança, que apresenta uma camada de polivinil butiral (espécie de plástico prensado entre os vidros) que, mesclando tonalidades diferentes de vidro e plástico, permite maior diversidade de cores. Sua espessura varia de 6 a 40mm; em caso de quebra, os cacos se mantém grudados ao butiral.

Os aramados, com arames na horizontal e vertical, são fundidos junto com os componentes do vidro (sílica). Translúcidos e sem cor, constituem-se numa alternativa que fica apenas na promessa da paisagem, deixando a luz passar sem revelar com nitidez as imagens. Têm de 6 a 7mm de espessura.
Finalmente, os temperados, obtidos a partir do aquecimento e resfriamento abruptos dos materiais. Não permitem cortes ou furos depois de prontos, são produzidos sob encomenda, podendo ter 6, 8 ou 10mm de espessura. As colorações mais comuns são verde, marrom e cinza.
A fixação do vidro ao caixilho pode ser feita com a tradicional massa de vidraceiro (que apresenta o inconveniente de rachar, com o tempo) ou por silicone, que prende o vidro ao caixilho com tiras de borracha e garante total estanqueidade.

Fonte: Revista Arquitetura & Construção - mai/93.

Quadro comparativo entre telhados (telhas cerâmicas, em fibrocimento e em aço)

sábado, 7 de maio de 2011

Telhado em madeira - estrutura

Sobre a estrutura de um telhado em madeira segue o esquema
 É fundamental que a estrutura do telhado esteja em perfeito esquadro e que não haja empeno no madeiramento para não prejudicar o efeito estético e a segurança do mesmo. Usar vigamento com no mínimo 5”x 2” na cumeeira, terças, frechais. Os caibros devem ter medidas de 3" x 2” e distanciamento de 50 cm eixo a eixo. A fixação das ripas é iniciada de cima para baixo, ou seja, da cumeeira para o beiral. As ripas devem ter medida padrão de 1,5 cm x 5 cm, com distanciamento entre si de 39 cm para as telhas Plan e Colonial, e de 31,5 cm para as telhas Portuguesa e Romana. 


Para se calcular a altura do telhado, é necessário que nos lembremos da geometria básica. Veja!

Da trigonometria temos que
onde: h é a altura do telhado
           vu  é o vão útil para o cálculo
Entretanto, trabalhar com trigonometria é um tanto incômodo. Para resolvermos esse problema, usa-se um argumento mais eficiente, e que todos poderão compreender: porcentagem! Cada tipo de telha (veja as postagem Tipos de telhas cerâmicas e Outros tipos de telha) possui as suas inclinações mínimas e máximas, dadas em porcentagem (%).  O que isso significa? Vejamos o caso de uma telha do tipo Plan, cuja inclinação mínima é igual a 27%. Esse valor informa que para cada 100cm, na horizontal, eleva-se 27cm na vertical. Esse conceito nada mais é do que a tangente! Entendido?!

E o vão útil? Ele corresponde à base do triângulo retângulo! Portanto, se a largura da edificação for igual a 8m, e o telhado for de duas águas, então o vão útil será igual à metade da largura da edificação (4m). É desse valor que será calculada a inclinação.
Para finalizar, vamos ao exemplo: Cobertura em duas águas, utilizando telhas do tipo tégula (imín = 30%), sendo que a largura da edificação é igual a 6,80m. Para esse caso, veja a resolução:



Outros tipos de telha

Telhas em concreto

Telhas metálicas
 Telha em fibrocimento
Cor natural (pós-pintada)
Em cores (pré-pintada)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Tipos de telhas cerâmicas

ABAIXO ESTÃO LISTADOS ALGUNS TIPOS DE TELHA E SUAS CARACTERÍSTICAS



PORTUGUESA
Material: Cerâmica
Quantidade: 16 telhas por metro quadrado de telhado
Peso: 2,5 Kg por peça
Inclinação Mínima: 30%
Inclinação acima de 60%, recomenda-se fixação das telhas
Cor: Esmaltada (21 cores), natural e branca.

TELHA ROMANA
Material: Cerâmica
Quantidade: 16 telhas por metro quadrado de telhado
Peso: 2,4 Kg por peça
Inclinação Mínima: 26%
Inclinação acima de 60%, recomenda-se fixação das telhas
Cor: Natural e esmaltada em diversas cores

TELHA ROMANA PLAN
Material: Cerâmica
Quantidade: 16 telhas por metro quadrado de telhado
Peso: 2,4 Kg por peça
Inclinação Mínima: 26%
Inclinação acima de 60%, recomenda-se fixação das telhas

TELHA AMERICANA
Material: Cerâmica
Quantidade: 12 telhas por metro quadrado de telhado
Peso: 3,1 Kg por peça
Inclinação Mínima: 38%
Inclinação acima de 60%, recomenda-se fixação das telhas
Cor: Branca e malhada

TELHA FRANCESA
Material: Cerâmica
Quantidade: 17 telhas por metro quadrado de telhado
Peso: 2,4 Kg por peça
Inclinação Mínima: 36%
Inclinação acima de 80%, recomenda-se fixação das telhas
Cor: Natural

TELHA ITALIANA
Material: Cerâmica
Quantidade: 14 telhas por metro quadrado de telhado
Peso: 3,1 Kg por peça
Inclinação Mínima: 30%
Inclinação acima de 60%, recomenda-se fixação das telhas

TELHA GERMÂNICA
Material: Cerâmica
Quantidade: 32 telhas por metro quadrado de telhado
Peso: 1,6 Kg por peça
Inclinação Mínima: 45%
Inclinação acima de 60%, recomenda-se fixação das telhas
Cor: Natural e esmaltada

TELHA URUGUAIA
Material: Cerâmica
Quantidade: 30 telhas por metro quadrado de telhado
Peso: 1,6 Kg por peça
Inclinação Mínima: 45%
Inclinação acima de 50%, recomenda-se fixação das telhas

TELHA PLAN: Especificações
Material: Cerâmica
Quantidade: 27 telhas por metro quadrado de telhado
Peso: 2 Kg por peça
Inclinação Mínima: 27%
Inclinação acima de 40%, recomendamos furação para fixação das telhas
Cor: Natural

TELHA COLONIAL PAULISTA (c/ trava)
Material: Cerâmica
Quantidade: 22 telhas por metro quadrado de telhado
Peso: 2,2 Kg por peça
Inclinação Mínima: 30%
Inclinação acima de 40%, recomenda-se fixação das telhas
Cor: Natural


TELHA COLONIAL PAULISTA (grande)
Material: Cerâmica
Quantidade: 17 telhas por metro quadrado de telhado
Peso: 3 Kg por peça
Inclinação Mínima: 25%
Inclinação acima de 40%, recomenda-se fixação das telhas
Cor: Natural

TELHA COLONIAL PAULISTA
Material: Cerâmica
Quantidade: 26 telhas por metro quadrado de telhado
Peso: 2 Kg por peça
Inclinação Mínima: 25%
Inclinação acima de 40%, recomenda-se fixação das telhas
Cor: Natural

TELHA TÉGULA
Material: Argamassa
Quantidade: 10,5 telhas por metro quadrado de telhado
Peso: 4,7 Kg por peça
Inclinação Mínima: 30%
Inclinação acima de 96%, recomenda-se fixação das telhas
 Espaçamento entre ripas de 32cm.
Cor: Cinza pérola, cinza grafite, vermelho cerâmica, bege colonial, bege damasco e cristal.

TELHA CUMEEIRA PAULISTA
Material: Cerâmica
Quantidade: 3 telhas por metro linear
Peso: 2,5 Kg por peça

domingo, 24 de abril de 2011

OS ELEMENTOS GRÁFICOS DO DESENHO ARQUITETÔNICO

OS ELEMENTOS GRÁFICOS DO DESENHO ARQUITETÔNICO
Houve um pouco de atraso para esta postagem... mas tudo bem!
Dentre os elementos gráficos do desenho arquitetônico, estão a:
Planta Baixa: corte desenvolvido em plano paralelo ao piso, normalmente a 1,50m do mesmo), e tem por objetivo apresentar  as dimensões dos objetos (comprimento e largura), a exemplo: paredes, aberturas (portas e janelas), pilares, escadas etc. Na planta baixa, são apresentadas a descrição do ambiente, as cotas de dimensionamento e de piso (em planta, óbvio), área do ambiente, hachuras de piso em áreas “molhadas” (cozinhas, áreas de serviço, banheiros, etc.), limites da cobertura, e a posição dos cortes transversal e longitudinal, bem como a indicação da visualização das fachadas, etc. Elementos como vasos sanitários, lavatórios, pias e bancadas, geladeiras, fogões são importantes, pois determinam a locação correta para as instalações elétricas e hidrossanitárias.
Corte Transversal e Longitudinal (nas elevações): São cortes desenvolvidos em planos, respectivamente, paralelos às paredes no sentido transversal (largura) e no sentido longitudinal (comprimento). Tem o objetivo de apresentar as alturas dos elementos verticais, já que não foi possível fazê-lo somente com a planta baixa. Através dos cortes, serão identificadas as alturas das portas, das janelas (altura e peitoril), desníveis existentes, forro, a identificação dos ambientes, e a posição dos outros corte a serem apresentados.

Fachadas: As fachadas correspondem às vistas frontal, lateral (direita e esquerda), posterior. Nelas são representados os elementos com os seus respectivos acabamentos e materiais constituintes. Ou seja, se as portas são em madeira com fechamento em vidro, estas devem ser identificadas nominalmente ou através de código de identificação, e posterior quadro de especificações.
Planta de cobertura: Este elemento expõe a cobertura e a sua estrutura, seja em madeira ou metálica. Apresenta a indicação de inclinação (em %) e o sentido das águas (plano coletor que direciona o fluxo pluviométrico).
 
Localização (Situação): Nele deve constar o lote onde está inserido a edificação e o seu entorno (e demais lotes), nome dos logradouros públicos, a orientação Norte e a indicação dos ventos dominantes
Locação: Este trata da edificação e sua relação com o lote. É nele que são apresentados os afastamentos exigidos no Código de Obras e Instalações (Macapá/AP, Lei Complementar nº 031/2004-PMM).

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Atividade 8 - Desenho Arquitetônico

Atenção para esta atividade!!!
1. Fazer o croqui (levantamento físico sem escala; um esboço) de uma residência (sugiro que seja a sua própria residência, pois facilitará o processo);
2. Passar o croqui para a escala 1/50, com a devida representação de paredes, portas, janelas, mobiliário, louças sanitárias (abaixo estão imagens em escala 1/50 desses elementos; são vários tipos de portas, janelas etc. em planta e em vista);
3. Entregar na próxima aula!!!
4. Atenção, a planta baixa deve ser apresentada de forma técnica, com margens e selo conforme postagem que aborda isso.



domingo, 3 de abril de 2011

Margens das folhas de projeto (pranchas)

As folhas devem ter as seguintes margens: ME=25mm, MD=10mm, MS=10mm, MI=10mm. O selo (elemento identificador), contém dados do projeto, entre eles o tipo de obra, endereço da obra, responsável técnico, proprietário, nº da prancha, etc.

Abaixo estão as margens de uma folha (prancha) com a localização correta do selo.  O selo apresentado é apenas um exemplo em nível acadêmico.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Qual a importância do Desenho Técnico?


Todo o projeto oriundo da mente de um arquiteto ou engenheiro estará sujeito a  ser exposto. E se assim o for, o seu pensamento deverá ser compreendido sem que haja margem para elementos dúbios.  Ou seja, o arquiteto ou engenheiro deve dar às peças gráficas (a representação gráfica do projeto) o mesmo esmero que dá à redação de um contrato, relatório, ofício, memorial descritivo etc.  
Por quê?
A resposta é simples: comunicação!
A comunicação é essencial em um projeto, seja arquitetônico, elétrico, hidrossanitário, pois permite que todos os profissionais envolvido tenham a mesma leitura, e consequentemente, a mesma interpretação do projeto. Como estou abordando o Desenho Técnico, observe as duas imagens seguir.
Projeto paisagístico  fotografado
Projeto arquitetônico fotografado
 
Observem que tanto no projeto arquitetônico quanto no paisagístico, não houve distinção dos elementos (paredes, vegetação, piso, mobiliário etc.). Todos possuem a mesma espessura de linha. O que isso pode acarretar? Problemas!!! Pois, se mal representado está o projeto, ele poderá ser mal interpretado, e o que é pior, ser executado!
Então onde ocorreu o erro? Foi o desenhista? Foi no momento da impressão? Mesmo que as respostas apontem ‘sim!’para as duas situações, há alguém mais culpado. O autor do projeto!!! Seja ele um arquiteto ou engenheiro, cabe a ele fazer a revisão, e assim, impedir que tais erros oriundos de interpretações equivocadas venham a acontecer. Vejam as imagens. Pergunto a você leitor, há clareza quanto aos elementos do projeto? Dá para diferenciar parede de uma cota?  
E para perceber o quanto o Desenho Técnico é importante, seja utilizando um processo manual ou computacional, abaixo estão mais duas figuras expondo a diferença de linguagem entre elas. Ambas são fragmentos de um projeto.