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sábado, 12 de março de 2011

Sobre o Engenheiro de Produção


Nos rumos da economia

Originalmente, aos engenheiros de produção e industriais eram atribuídas atividades como planejamento e controle da produção e controle de qualidade. Eles eram responsáveis por zelar pelo aumento da produtividade e por otimizar os recursos. E também cuidavam das tecnologias de produção, do planejamento, de instalações e do gerenciamento das relações humanas dentro da fábrica.
Hoje esse profissional não só continua a exercer todas essas funções, como ampliou sua atuação e passou a avaliar cenários econômicos e a identificar novas oportunidades empresariais. Essas responsabilidades adicionais têm explicação: com o mundo à mercê da tecnologia da informação e da globalização, a disputa pelo mercado ficou cada vez mais acirrada, levando as empresas a investir pesado no aumento da produtividade – a ordem é produzir mais e melhor, mas também em menos tempo e gastando menos.
Visto de um ângulo curioso, esse é o profissional que mais se beneficia das situações de crise e, conseqüentemente, se torna um dos mais disputados nas empresas. As perspectivas de trabalho, portanto, são excelentes. Hoje existe uma situação de pleno emprego, em especial para os formados em boas universidades. Normalmente, o recém-formado deixa a faculdade já na condição de contratado, depois de ter feito o estágio.
As possibilidades de trabalho estão tanto nos diferentes setores da indústria como nos de prestação de serviços – cresce a procura por esse profissional até em instituições financeiras. A informatização do parque industrial brasileiro também abre mais espaço de atuação para esse engenheiro. Ele pode integrar equipes compostas por outros profissionais para desenvolver software para os sistemas produtivos. Igualmente receptivo é o comércio de varejo, que demanda planejamento de compras, vendas e estoque de produtos em redes de supermercados e grandes magazines, por exemplo. Como consultor, é possível elaborar projetos de política de estoque e reposição de equipamentos ou de controle de produtividade.
Para atender a essa diversidade de mercado, o profissional recebe uma formação que lhe permite reunir conhecimentos técnicos, econômicos e administrativos, de forma que esteja qualificado a assumir funções de planejamento, coordenação e supervisão nas mais variadas empresas. Embora a função do engenheiro de produção tenha características mais sistêmicas, cada vez mais as empresas estão deslocando esse profissional para funções administrativas. Em função disso, as universidades estão dando maior ênfase ao desenvolvimento de conhecimentos ligados à área de economia e finanças.
Duração média do curso: cinco anos

Texto extraído de http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_revistas/revista_profissoes/agosto00/engenharias/producao/index.htm

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